INDIGNAÇÕES!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vivendo neste país lindo por natureza e encantador no que se refere à ser humano(pessoas), é muito difícil ser imparcial a certos fatos ocorridos aqui em nosso solo.
A desumanidade dos nossos membros parlamentares e governamentais, exercida sobre o povo brasileiro me enoja.
É um país que tem tudo para dar certo, só não ocorre isso por falta de "boa vontade" desses cidadãos que se julgam "exper" em tramóias e talvez os sejam mas nem tanto assim, no entanto também se julgam acima da lei, qualquer lei, e aí os são realmente.
Me pergunto até quando?
Quando isso vai parar?
Todos os dias entram numa prisão e na madrugada saem livres, através de "ajudinhas" judiciais.por brechas que os próprios juízes encontram nas nossas leis para libertá-los.
Por que continuam criando leis falhas à cada dia? Leis com as famosas "brechas"
É um ajudando o outro,
É a velha história se repetindo: "Não é comigo, é com outro. Lavo as minhas mãos"
Até quando?
Outra coisa, por que o brasileiro nasce e morre cheio de dividas?

Todos sabem que juros altos inibem a atividade produtiva, restringem o consumo, aumentam o desemprego e levam a baixo crescimento.
Mas, diferentemente do que ocorre em outros países, onde os bancos vivem de emprestar dinheiro aos clientes, no Brasil o grande tomador de empréstimos é o governo, que precisa financiar seus enormes déficits. Os juros são altos porque o governo, maior devedor da economia, precisa pagar juros altos para obter empréstimos internos para financiar o déficit público. Se, por exemplo, o rombo da Previdência puder ser sanado, a dívida pública será menor e ficará mais barata.
Então, o governo pega o dinheiro emprestado no banco para pagar seus rombos e nós assumimos os riscos(juros) bancários e de financeiras nos nossos crediários e emprestimos bancários. Pois,
a discussão politizada e passionalizada da taxa de juros leva ao erro de se: ignorar o mercado. Mas o mercado não é uma abstração - é formado por todos pessoas físicas e jurídicas, indústria, comércio e bancos. As empresas aplicam em fundos lastreados por títulos públicos - como todos os clientes dos bancos que têm recursos aplicados, como todos os fundos de pensão, como todas as seguradoras. Se não forem corretamente remunerados, todos perdem.
A queda dos juros não depende simplesmente de um ato de vontade política ou, como disse o presidente Luís Inácio Lula da Silva, de bravatas. Os juros só vão cair de forma sustentada e crescente se o governo controlar a inflação, cortar gastos e gerar superávits para reduzir a dívida pública. Daí a importância das reformas, principalmente da Previdência Social, que visam diminuir o dramático déficit público.
Uma delas é reduzir a cunha fiscal que incide sobre a intermediação financeira (IR, CPMF, IOF, Contribuição Social, PIS, Cofins, INSS, FGC), diminuindo o custo das operações e, portanto, os juros para o tomador final.
Então, a pergunta é: se a atividade bancária é uma forma de concessão pública e pode ter a interferência do governo, o que o governo atual poderia fazer para enfrentar esse 'evidente' cartel dos bancos, e fazê-los diminuir seus juros?
Uma maneira seria usar os bancos estatais como a CEF, o Banco do Brasil e o BNDES para baixarem seus juros, e assim fomentar mais competitividade neste setor. Com a Caixa, ou o BB, oferecendo juros menores os bancos privados teriam que se recompor e agir para não perder mercado.
No entanto, o que mais se vê não é isso. Entra governo e sai governo, impresionantemente, são muito devagar para atuar nesse mercado (seria porque os banqueiros nacionais, hoje, são os maiores financiadores de campanha dos políticos?).
Infelizmente, cada vez mais eu me convenço de que os "banqueiros no Brasil", não são apenas uma classe privilegiada nos STFs da vida. Eles já representam quase que um 4º poder.

A redução dos juros contribuiria também para reduzir o alto índice de inadimplência dos brasileiros.

A falta de coordenação entre as políticas monetária, creditícia e fiscal também teria contribuído para o excesso de rigidez monetária. A elevação das despesas correntes do setor público,
É bastante difundida a idéia de que a Selic tem sido mantida em elevado patamar para induzir os investidores a carregar títulos públicos. Como a dívida pública é alta e seu perfil ruim,
metade composta por Letras Financeiras do Tesouro (LFT), indexadas à Selic – o BC não poderia reduzir os juros sob pena de comprometer a demanda por seus títulos.

zerar o déficit público nominal (buraco no caixa) é pré-condição para a redução da Selic,
O debate sobre as causas do excesso de rigidez monetária ainda é incipiente e está longe de se encerrar, ainda que dependemos de políticos de "boa vontade"


Os juros só vão cair de forma sustentada se o governo controlar a inflação, cortar gastos públicos, rever as leis tributárias, buscar a reforma da Previdência Social e enfrentar o cartel dos bancos, para diminuir o spread bancário – a diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos dos investidores (10% ao ano) e o que cobram dos empréstimos a pessoas físicas (42,7% ao ano), as empresas (25,5% ao ano), no cheque especial (160% ao ano) e no cartão de crédito (240% ao ano). O spread no Brasil compõe-se de: margem de lucro 27%, tributos e taxas 18,5%, custo administrativo 13,5%, custo de compulsório 3,6% e inadimplência 37,4%. A desculpa esfarrapada dos bancos é que o spread é alto porque a inadimplência é alta.

Viver no Brasil está muito caro.......